Este diálogo teve lugar ainda há pouco, ente mim e a minha colega C. É o que dá falar com colegas depois do trabalho. Os neurónios já não estão bem... e foi mais ou menos isto:
Eu- A minha gata agora enfia-se no roupeiro e nas gavetas. Não acho normal!
C- O meu falecido Pantufa (1) fazia o mesmo.
Eu- Há uns que saem do armário. Estes entram...
C- Sim. Os gatos devem ouvir tanto falar em idade do armário que devem pensar que têm que entrar no armário porque estão na idade do armário...
Eu- Ainda bem que não é a idade do gelo, eh eh.
C- Ah, então é por isso que o Barnabé (2) entra para o frigorífico...
Eu- Hã?
C- Siiiim... Helloooo!
Eu- Ah pois, está na idade do gelo! Deve estar em brasa!
C- Se fosse o Pantufa a entrar para o frigorífico, assim que lá tocasse com os tomatinhos saía fumo!
Eu- Acho melhor irmos dormir que esta conversa é mesmo de gente bêbada de sono...
C- Imagina o meu Pantufa, 'tadinho, a deitar fumo dos tomatinhos...
E depois despedimo-nos.
(1) Pantufa- Falecido gato da C. O gato das 14 vidas, que teve uma data de doenças, desde pneumonia a bronquite, infecção urinária e equizemas, passando por doenças sexualmente transmissíveis. Era o gato mais fodilhão da espécie, dono do território lá da terra e deixou filhos que nunca mais acabam, acabou por morrer de coração ou insuficiência respiratória.
(2) Barnabé- Actual gato da C, que entrou lá em casa como quem não quer a coisa, mijou no bidé como o falecido Pantufa costumava fazer, acharam-lhe piada e foi adoptado pela família. Suponho que deve ser filho do falecido e que o deve ter andado a observar nos dias que antecederam a sua morte, para agir como ele e ficar com o lugar que lhe cabe por herança.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
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