segunda-feira, 26 de maio de 2008

Uma explicação para as alterações climatéricas

Bronzeado pode ser fatal
Nos olhos, os óculos escuros. Na cabeça, um chapéu. A partir de agora no corpo, uma segunda pele. Os cuidados com os raios solares multiplicam-se. Para muitos não basta já besuntar o corpo com o protector solar, que não é infalível perante a força do satélite natural da Terra. Disponível está já em Portugal, à semelhança do que acontece noutros países do Mundo, roupa capaz de proteger da radiação ultravioleta, a responsável pelos escaldões e ainda por muitos dos cancros da pele. Os especialistas agradecem...


in Correio da Manhã, 26 de Maio de 2008


Ora bem, aqui encontro uma das explicações possíveis para as alterações climatéricas que temos vindo a verificar. Segundo o Correio da Manhã e a pessoa inteligentíssima que escreveu esta peça, o Sol já não é uma estrela. Parece que agora o Sol é satélite natural da Terra. Pelo contexto, parece-me que está a falar do Sol. Não me parece que a Lua tenha radiação ultravioleta capaz de provocar cancro de pele, mas... com esta notícia já não sei nada.


Está explicado porque é que falta um mês para o Verão e ainda estamos com temperaturas de Inverno. O nosso querido Sol fartou-se de ser estrela e resolveu tornar-se satélite. E lá vai ele jogadíssimo andar à volta da Terra, tirar o merecido lugar da Lua, que não sei se continua a ser o satélite natural da Terra ou também já resolveu ser outra coisa. Se calhar agora é uma galáxia, quem sabe... Muito me espanta que os senhores da NASA não tenham dados por nada... ou então sabem mas não querem alarmar o mundo, só porque o Sol agora gira em volta da Terra.


A minha questão é: onde é que a pessoa que escreveu este disparate estava com a cabeça?
Já agora... besuntar o corpo também é uma expressão muito pouco cortês e fica muito mal num jornal... e eu só li o primeiro parágrafo... eu despedia esta pessoa...

domingo, 18 de maio de 2008

Assalto em Faro

A pedido de muitas famílias, aqui vai o meu comentário a um assalto não noticiado que ocorreu em Faro. Verdade seja dita, o pedido foi feito apenas pela lesada, a minha querida colega de trabalho que foi passar um destes fins de semana cheios de Sol à cidade de Faro.

Ora bem, o que sucedeu foi que alguém, lhe empenou a porta do carro, tentou fazer ligação directa e empenou a direcção da viatura, mas não a levou. O que é estúpido neste ladrão é que nem se dignou a levar os 7€ e os óculos de sol que a minha colega tinha no tablier do carro. Muito estúpido este ladrão que deveria ter aproveitado a ligação directa e ter rumado para outras paragens, ou então tinha levado apenas os 7€ e a coisa já tinha rendido... mas não. Talvez lhe tenha pesado a consciência durante a tentativa de assalto e abortou o plano. Não se sabe nem se vai saber porque a minha amiga não apresentou queixa e foi praticamente obrigada pelo senhor do reboque a vir a conduzir até Beja com a direcção torcida 180º. Comigo a coisa tinha piado de outra maneira, mas ela é uma pessoa pacífica e estava em estado de choque. Como o carro andava... não há reboque para ninguém.

O que nos leva a crer que este ladrão era mesmo estúpido e não era ladrão, era ladra, foi um cabelo loiro, comprido que estava não sei bem onde. Se assim for, está explicada a falta de inteligência deste ladrão que pões o ladrão de Beja a um canto.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Rescaldo da Ovibeja

Só agora, passada uma semana me encontro em condições para fazer o rescaldo da Ovibeja, esse grande acontecimento...

Este ano trocaram-me as voltas e metade dos expositores não estavam lá. Verdade seja dita, nem vi a feira como deve ser... mas basicamente foi o mesmo de sempre: concertos, muito bons este ano, por sinal, bares, copos, novos e antigos amigos... quedas, abraços, finais, inícios e recomeços de relacionamentos...

Poderia dizer que foi uma semana igual às outras, mas a opinião geral foi que este ano superou todos os outros em termos de diversão. Não sei porquê porque é sempre a mesma coisa. Eu também me diverti mais este ano do que nos outros. Terá que ver com o nosso estado de espírito,com a companhia, não sei.

Para o ano há mais, e nós cá estaremos, prontas para mais uma semana de diversão.
Aqui ficam algumas frases célebres desta Ovibeja: "A isto é que se chama entrar na Ovibeja de cabeça!" (alguém que caíu e fez um traumatismo craniano na sua primeira noite de feira);"Amor eu estou tonto mas não bebi nada" (a música do momento); "Que o céu nos ampare e guarde" (sempre antes do shot ou do brinde, não fosse lá aquilo cair mal!); "Miss Match, no match."(uma história muito comprida em relação à minha pessoa); "Tá o balho armado!" (sempre que estamos juntas).

sábado, 3 de maio de 2008

Perguntar o caminho

Pois bem, por estes dias a minha cidadinha anda numa roda viva, não há espaço nos hotéis nem para uma agulha. Temos a cidade cheia de estrangeiros que perguntam o caminho para chegar a determinado sítio. Ora bem, diz que aquilo dos homens se recusarem a perguntar o caminho já não é bem assim. Eles perguntam. Comigo passou-se assim:

- Boa tarde. Sabe dizer-me como chego à clínica dentária xpto (não me lembro do nome)?
- Sim, vai descer esta rua e depois vira na primeira à direita.
- Certo, vou para baixo e viro na primeira à direita. E viro já nesta?
(Esta era uma rua imediatamente à esquerda)
- Não. Vai sempre para baixo, nesta rua e depois vira na primeira à sua direita.
- Quer dizer que não viro aqui já nesta?
(A tal rua à esquerda)
- Não, não vira, mantém-se nesta rua e vira na primeira à direita.
- Ok, obrigada e boa tarde.

E segue viagem... " burro", pensei eu... então não é que o senhor virou para a rua da esquerda?!

A grande questão: se ia virar para um sítio que eu disse que não era para virar, porque parou para perguntar?

Eu fui bastante específica...se calhar estava a tentar combater a mania que os homens têm de não perguntar o caminho, mas caiu em tentação e, mesmo com as minhas instruções, decidiu ir por onde já tinha pensado que deveria ir... assim sendo, não valia a pena ter parado, ter-me feito perder 3 preciosos minutos da minha vida a dizer-lhe para ir em frente e depois virar à direita, se o que lhe apetecia mesmo era virar à esquerda.

Neste ponto sou muito parecida com os homens. Eu também me recuso a perguntar o caminho. Só quando estou mesmo, mesmo aflitinha. Também sou contra os gps. Acho imensa piada a perder-me num sítio novo. E depois há aqueles sítios que já conheço, mas que sempre que lá vou, perco-me. Fatal como o destino... não deixa de ter piada porque sempre que me perco nestes sítios que já conheço, penso: "Olha, já me perdi exactamente aqui. Agora já sei o caminho".

Afinal, é sempre divertido a gente perder-se um bocadinho...