domingo, 27 de abril de 2008

Ovibeja

Eis-nos chegados à altura mais desejada do ano: Ovibeja. Ainda não entendi o que tanto nos faz gostar dum molho de gente que nunca mais acaba, bebedeiras, porradaria, Corpo de Interivenção... talvez sejam os expositores que todos os anos são os mesmos, estão exactamente nos mesmos sítios e até a arrumação do stand é exactamente igual.

Gostamos porque é o Natal dos amigos. Voltam todos à santa terrinha, matamos saudades, pomos a conversa em dia, coscuvilhamos as últimas novidades e relembramos com saudade todos os anos anteriores, especialmente aqueles em que a Ovibeja era de terra batida, em Março e chovia (bem, chove sempre na feira, independentemente de ser em Março ou Maio e faz também muito calor sempre). Ontem iniciou-se mais uma longa semana e já começou a nostalgia do tempo em que chegávamos a casa com lama até aos joelhos, em que podíamos ir rebolar para a palha, em que os concertos eram dentro de uma tenda de circo, em que todas as noites havia porrada e não havia corpo de intervenção...


Ontem foi noite de Xutos e Pontapés (que habitualmente vinham à feira ano sim, ano não e já tinham passado muitos anos não até ontem). E lá foi mais uma noite nostálgica... lembramo-nos deles na dita tenda de circo, ao ar livre, já na arena multiusos e ainda da nossa infância.
Eu ontem dizia que estes senhores que venero desde miúda estão velhos... vendo bem as coisas... já fui mais nova. Ainda sou do tempo em que A Casinha saíu à cena, em que tínhamos discos gigantes que ouvíamos sem parar; lembro-me de ter 6 anos e de ficar acordada a ouvir o concerto até acabar, porque não me levaram a ver, como é óbvio...

É sempre bom recordar e este ano vai ser muito bom porque, findos tantos anos, o cartaz é como deve ser... e ainda por cima há um bar que vende Minis, espetáculo!

Darei notícias durante a semana... ou então não...

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Equivalências

Chegou a minha casa, datada de 16 de Abril de 2008 a resposta aos pedidos de equivalência de disciplinas que fiz na Escola Superior de Educação de Beja, onde estudo (ou finjo que estudo...). Gostei muito do gesto bonito de nos enviarem a cartinha para casa... muito bonito, sim senhor! Não fosse esta resposta relativa a disciplinas do 1ª semestre e já estarmos a meio do 2º e era fantástico... Não fosse eu ter-me deslocado aos Serviços Académicos da dita escola, não fosse a simpatia e disponibilidade das funcionárias a ajudar-me e a responder-me e quer-me parecer que teria perdido tempo a fazer disciplinas a que me tinha sido dada equivalência ou teria chumbado a algumas cadeiras...


Agradeço desde já às senhoras incansáveis dos serviços académicos que foram super eficazes, até porque acho que temos que dar os parabéns a quem os merece e desempenha as suas funções com competência e sempre com um sorriso.

Aos docentes... agradeço desde já a rapidez de todos os envolvidos no processo. Em Agosto espero receber a resposta aos pedidos de equivalência relativos ao 2º semestre. Possivelmente amanhã vou já fazer os do próximo ano lectivo. Pode ser que lá para o Natal me enviem a resposta...

sábado, 19 de abril de 2008

Homens...

Não posso deixar de comentar que quanto mais conheço as mulheres, menos gosto delas. Se pudesse dizer o mesmo dos homens sentir-me-ia muito mais feliz...


É que diz que os homens são todos iguais e eu discordo quase totalmente. Embora tenham muitos traços em comum, os homens são completamente diferentes, caso contrário, a gente conhecia o primeiro e os seguintes não tinham nada que saber... mas não. São complicadinhos, muito mais que as mulheres. Deve ter sido de tanto estudar o comportamento feminino. Isto -los desenvolver mais umas décimas de cérebro e agora até já fazem esquemas mentais como nós...


Diz que hoje em dia, os homens deviam vir com livro de instruções, escritos em linguagem corrente (não com linguagem científica, se é que me faço entender), de fácil interpretação, porque por mais evoluído que seja o cérebro feminino, por superior que seja ao cérebro masculino, é difícil nos dias que correm seguir o raciocínio dos homens, que querem, mas não têm a certeza; que sabem, mas têm dúvidas; que gostam, mas não da forma exacta que gostariam; que não comem nem deixam comer...


Haja paciência, porque assim, nem o maior amor do mundo resiste...