quarta-feira, 12 de março de 2008

STRESSE

Ainda não me habituei a escrever stresse desta nova forma (não tão nova como tudo isso). Ainda sou do tempo do "stress", "'tou stressada"... por aí.


O que achei mesmo piada (que não tem piada nenhuma) foi ter ouvido hoje que, num estudo realizado, foi concluído que as mulheres portuguesas são as mais stressdas da Europa. "Vá-se lá saber porquê!", penso eu em voz alta, poque sou daquelas condutoras que ouve rádio no carro e pensa alto...


Começamos por onde? Pelo facto de acordarem cedo, preparar os filhos para a escola, deixarem os filhos na escola, ir trabalhar, muitas delas mais de 8h por dia, ir buscar os miúdos à escola, chegar a casa, fazer o jantar, ajudar os miúdos com os deveres, arrumar a cozinha, deitar as crianças, preparar-lhes a lancheira para o dia seguinte e ainda dizer: "Olá querido, como foi o teu dia?"


Acredito que há homens que ajudam nas tarefas domésticas, mas sejamos sinceros: as tarefas são repartidas irmamente com uma metade maior para a mulher.


Ainda pensei que para além do dia-a-dia da mulher casada, com filhos, há o da divorciada que ainda leva os filhos ao pai; a solteira que só encontra idiotas, e que se tem namorado, ele é um idiota; a senhora mais velha que tem um marido velho que é chato como o caraças...e ainda (porque temos que puxar a brasa à nossa sardinha) a professora, que não basta já o dia atribulado que tem e ainda vem a boa da ministra da educação moer-lhe o juízo com as suas maravilhosas ideias. Sobre isto me debruçarei outro dia.


E, posto isto penso: "Será que as mulheres portuguesas têm motivos para ser stressadas?Nããããã!


P.S- Sei que escrevi ministra da educação com letra minúscula, mas essa senhora (que mais nomes lhe poderia dar) não merece letras maiúsculas.

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